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Dragon Quest V (1992) Introduziu um sistema de captura de monstros que mais tarde iria influenciar os jogos da série Pokemon. |
Lá no Japão do início da década de 80 o game designer Yuji Horii, o compositor musical Koichi Sugiyama e o até então desconhecido autor de mangas Akira Toriyama, reuniram-se para criar um jogo de NES revolucionário para a época. Baseado na experiência que Horii teve com os games ocidentais Ultima e Wizardry, surgia então o pai dos RPGs de console: Dragon Quest.
A grande sacada dos desenvolvedores foi transformar a jogabilidade extremamente complicada dos RPGs ocidentais em algo simples que podia ser executado com o controle de poucos botões do Nintendo. Nas palavras de Horii: “Você podia pegar o Dragon Quest original e aprender a joga-lo sem qualquer leitura de manual prévia.” (isso pode ser comum hoje mas ao que parece, não era) O game também tinha uma vida útil bastante elevada para o seu tempo, a maioria dos jogos japoneses da época eram fliperamas que você podia terminar em mais ou menos uma hora, Dragon Quest tinha uma história com mais de dez horas de duração.
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Dragon Quest X (2012) para Nintendo Wii é a versão mais recente da franquia. É um jogo online massivo e por enquanto só está disponível no Japão. |
Apesar de ser um sucesso absoluto no Japão, aqui no ocidente ele é um jogo do tipo “ame-o ou odeie-o”, talvez pelo fato de estar carregado de características da cultura japonesa meio estranhas a algumas pessoas. Por exemplo, boa parte das sociedades asiáticas valorizam muito o esforço para se conseguir alguma coisa, logo você vai ter que “penar” pra zerar um Dragon Quest, passando horas treinando seus personagens para poder vencer aquele chefe difícil e avançar no enredo. Essa é uma das minhas séries favoritas, recomendo à quem gosta daquela sensação de quando se obtém sucesso perante uma situação que parecia intransponível.
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